Por que os absorventes comuns são feitos de plástico?

Por que os absorventes comuns são feitos de plástico?

O produto mais conhecido para a menstruação com certeza sempre foram os mesmos absorventes descartáveis feitos de plástico. 

E você já parou para se perguntar por que eles são feitos de plástico? Pois bem, na verdade, nem sempre foi assim!

Como surgiram os absorventes?

Lá no século 19, as mulheres usavam panos e outros restos de materiais como madeira, para absorver sua menstruação. Mas como você pode imaginar eles não eram super eficientes, e pior do que isso, eram um risco para a saúde das mulheres, pois elas tinham vergonha de lavá-los e acabavam usando materiais sujos. Além disso, durante a menstruação as mulheres se restringiam a sair de casa por preocupação de a menstruação vazar e de ficarem com a imagem de “sujas”.

E foi uma guerra para termos um avanço neste produto

Literalmente! Foi durante a primeira guerra mundial que as enfermeiras perceberam que poderiam usar o material de ataduras (feito de algodão e celulose) como absorventes de menstruação já que ele absorvia bem o sangue.

E com isso, em 1918, surgiu a Kotex, primeria marca de absorventes descartáveis, que foram feitos com os excessos de ataduras da guerra. E ela foi um sucesso! A Kotex focou sua campanha de marketing na independência feminina e as mulheres de fato amaram a inovação, pois tinham liberdade de estar fora de casa sem se preocupar com a troca e lavagem dos absorventes caseiros.

Mas antes era de algodão, por que já não é mais?

Avançando para os anos 60, a indústria química do plástico teve um boom na criação de novas substâncias e as marcas de absorventes começaram a otimizar a produção para baratear o custo. Por isso, substituiram materiais naturais por sintéticos, como o plástico que é fácil de comprar e manusear e mais barato que o algodão.

Porém, ao mesmo tempo que que este avanço trouxe bastante independência às mulheres, ele se tornou muito poluente, pois hoje em dia são feitos com 90% plástico e não são recicláveis (somente pouquíssimos lugares reciclam e não há nenhum no Brasil). Eles levam mais de 400 anos para se degradar e se decompor no meio-ambiente e são fabricados a partir do petróleo que é uma fonte não-renovável.

Além de gerarem um impacto negativo importantíssimo no meio-ambiente, os absorventes comuns também podem prejudicar a saúde e bem-estar das mulheres. Por serem feitos de plástico, eles não respiram e abafam as partes íntimas, gerando um desconforto forte e irritações na pele. Além disso eles possuem substâncias químicas sintéticas como corantes, fragrâncias e cloro que, em contato com a pele super sensível da vulva, causam irrtiação, alergia e podem também alterar hormônios e serem cancerígenos. 

Uma nova revolução para nossos absorventes

E depois de tantos anos com os mesmos produtos focando muito em ganhos de escala, é hora de usar a tecnologia para o conforto, praticidade e saúde da mulher! E foi pensando nisso que nós da amai trouxemos um absorvente descartável feito com algodão orgânico e plástico à base de planta. E tem mais: o plástico da amai é compostável e se biodegrada em menos de 6 meses, isso significa, muito menos impacto no nosso planeta (400 anos versus 6 meses).

Muito melhor para as mulheres e para o meio ambiente. Finalmente não é necessário comprometer o desempenho do absorvente que usamos nem o planeta em que vivemos (que é um só!).


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