Afinal, o que é vaginismo? Entenda tudo sobre essa condição

o que é vaginismo

Sentir dores na hora da relação sexual é um problema que afeta uma parcela das mulheres, impactando diretamente a vida sexual. Muita gente encara o problema como frescura, por não saber o que é vaginismo. Mas o fato é que esse desconforto não tem nada a ver com isso e merece toda atenção.

Muitas mulheres já escutaram algo do gênero: “é só relaxar”, “toma um vinho que passa”, ou “isso é bobagem”. Mas a verdade é que quem sofre de vaginismo se sente fisicamente e psicologicamente incapacitada para ter relações sexuais prazerosas. Se identificou? Não é motivo pra ter vergonha, viu? Entenda mais a seguir! 💜

O que é vaginismo? 🤔

Vaginismo é uma condição na qual a musculatura vaginal se contrai involuntariamente, impedindo a penetração, gerando dor durante a relação sexual ou na realização de exames ginecológicos. Pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo dor ou medo associado à penetração, traumas sexuais ou relacionados ao corpo, questões psicológicas como ansiedade e estresse, ou até mesmo problemas físicos como irritação vaginal.

Vaginismo e dispareunia 🔎

Também é importante explicar o que é dispareunia feminina. “Dispa … o que?” 🤔 Esse termo médico é usado para descrever a dor durante a relação sexual. A dispareunia feminina se refere à dor durante ou após o sexo. Essa dor pode ser aguda ou aperto, latejante ou queimação, e pode afetar a qualidade de vida sexual e emocional da mulher.

Esse incômodo pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas físicos, como infecções vaginais, doenças sexualmente transmissíveis, vulvodínia, endometriose, menopausa e secura vaginal, bem como por questões psicológicas, como ansiedade, estresse, medo ou traumas.

Resumindo, a dispareunia é um desconforto que ocorre durante a relação, cuja umas das causas é o vaginismo que impossibilita a penetração, por conta da contração muscular.

Independente de qual seja o seu caso, se você está experimentando dificuldade para ter relação, é importante consultar um ginecologista ou um profissional de saúde sexual para determinar a causa e obter o tratamento adequado. Você não está sozinha! 🌷

O que causa vaginismo?

Como você viu, vaginismo é uma condição na qual a musculatura da vagina se contrai involuntariamente, tornando difícil ou impossível a penetração. A origem pode ser de natureza física ou psicológica. Algumas possíveis causas incluem:

  • Trauma ou abuso sexual;
  • Experiência sexual dolorosa ou desagradável;
  • Ansiedade ou estresse;
  • Medo ou fobia da penetração;
  • Falta de informação ou educação sexual adequada;
  • Condições médicas, como liquen escleroso;

O diagnóstico pode ser realizado pelo histórico do paciente, exames clínicos  e de imagem, se necessário, para afastar a possibilidade de um problema fisiológico. Mas vale sempre lembrar que não é normal sentir nenhum desconforto, incômodo durante as relações sexuais. O sexo deve ser consentido, prazeroso e natural. Nenhuma situação negativa deve ser deixada de lado ou levada como “frescura”, viu? 💜

Fatores de risco

A resposta sexual de uma mulher é influenciada por uma ampla gama de fatores, incluindo o desenvolvimento de sua sexualidade, educação, tabus, religião, moral, personalidade, histórico de abuso, falta de conhecimento sobre sexualidade e fatores culturais. Além disso, uma atitude negativa em relação ao prazer sexual também é pode impactar.

Ou seja, uma criação em um ambiente muito repressor em relação à sexualidade, pode ser uma condição para o desenvolvimento de uma condição como o vaginismo.

Quais são os principais sintomas? 💡

Que sentir dores e tensão durante o sexo é um sinal de alerta você já sabe. Mas existem também outros pontos que podem te ajudar a identificar o vaginismo, espia só:

  1. Espasmos musculares involuntários da parede vaginal: tais espasmos tornam a penetração sexual incômoda ou impossível.
  2. Dificuldade ou dor ao fazer exames ginecológicos: como o exame de Papanicolau ou a inserção de um diafragma. Sentir desconfortos muito intensos nesse momento também não é normal. Se está machucando, avise o profissional.
  3. Dificuldade para usar objetos vaginais: como tampões ou dilatadores vaginais, durante o tratamento do vaginismo.
  4. Ansiedade ou medo de ter relações sexuais ou de fazer exames ginecológicos.
  5. Dor na relação e ardência, desconforto;
  6. Tensionamento muscular: algumas mulheres descrevem a sensação de tensão ou contração dos músculos vaginais durante ou antes de uma relação sexual, ou até mesmo contração involuntária do períneo. Sensação de câimbra na região
  7. Dificuldade para se concentrar durante as relações sexuais: isso pode levar a dificuldade de ter uma resposta sexual normal.

Existe tratamento para o vaginismo?

Afinal, o que fazer para não sentir dor na relação? A boa notícia é que sim, existe tratamento para o vaginismo. Para isso, é importante procurar ajuda de profissionais da saúde, como ginecologista ou terapeuta sexual ou fisioterapeuta pélvico.

Em uma boa parte dos casos, é feito um acompanhamento multidisciplinar, com combinação de técnicas psicológicas que podem ajudar a lidar com questões emocionais e traumas, por exemplo, e também a adoção de exercícios que ensinam como relaxar a musculatura pélvica. Algumas pessoas também percebem melhoras com tratamento com os dilatadores vaginais.

Mas é sempre bom reforçar que, como na maioria das vezes a origem do problema é psicológica, apenas o ginecologista não conseguirá resolver o caso sozinho. Traumas e abusos podem estar bastante relacionados ao vaginismo, por isso é importante investigar a causa a fundo para conseguir resolver de fato o problema, sem gerar ainda mais angústia e frustração. Afinal de contas, uma vida sexual saudável é um aspecto fundamental para uma saúde plena. 🌷

Como relaxar a musculatura pélvica

Existem várias técnicas que podem ajudar a relaxar a musculatura pélvica e melhorar o desconforto ou dor relacionados a problemas como vaginismo ou dispareunia. Aqui estão algumas dicas que podem ser úteis:

  1. Exercícios de Kegel: os exercícios de Kegel são uma maneira de fortalecer os músculos pélvicos e ajudar a relaxá-los. Eles consistem em contrair e soltar os músculos da região pélvica repetidamente.
  2. Relaxamento muscular: técnicas de relaxamento, como a respiração profunda e a meditação, podem ajudar a aliviar a tensão muscular e melhorar a circulação sanguínea na região pélvica.
  3. Massagem: a massagem na região pélvica pode ajudar a aliviar a tensão muscular e melhorar a circulação sanguínea.
  4. Terapia sexual: uma terapeuta sexual pode ajudar a identificar a causa subjacente do problema e trabalhar com você para encontrar soluções.
  5. Terapia comportamental: a terapia comportamental pode ajudar a tratar problemas psicológicos subjacentes que podem estar contribuindo para o desconforto ou dor na região pélvica.

Vale sempre destacar que cada pessoa é única e que o que funciona para uma mulher pode não funcionar para outra. Em alguns casos, pode ser recomendado também o uso de lubrificantes e anestésicos locais É essencial conversar com um médico ou terapeuta para encontrar a melhor abordagem para suas necessidades individuais.

Existe prevenção do vaginismo?

Apesar de existirem condições físicas que podem levar ao vaginismo, o maior cuidado ainda que se pode ter para garantir uma vida sexual tranquila e prazerosa é cuidar do cérebro e dos aspectos psicológicos que envolvem a sexualidade.

O ideal mesmo é que, durante o desenvolvimento, a mulher seja ensinada a se conhecer melhor tanto do ponto de vista fisiológico, anatômico, quanto psicológico. Atitudes negativas em relação à sexualidade podem ser decisivas nesse sentido. O ser humano possui necessidades diferentes ao longo das fases da sexualidade – do nascimento até a morte e isso deve ser feito conduzido de forma natural e saudável, sem tabus. A educação sexual também é um fator que pode contribuir e muito nesse sentido, viu? 💜

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